NINGUÉM ESPERAVA

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Na última sexta-feira, a vida de sessenta e uma pessoas chegou ao fim repentinamente. A grande maioria delas estava em plena vida ativa, cheia de planos e projetos. Algumas viajavam a trabalho, outras para estudar; muitas pensavam nos compromissos que as aguardavam ainda naquele dia, ou nos familiares que haviam deixado para trás, enquanto outras antecipavam o reencontro com seus entes queridos até o final do dia. Contudo, em uma fração de tempo, tudo isso chegou ao fim.

É difícil não imaginar o que se passou pela mente de cada delas em seus momentos finais. A angústia e o desespero que a maioria deve ter sentido, os arrependimentos que podem ter vindo à tona, as últimas lembranças dos entes mais queridos, as últimas palavras ditas a cada um deles. Em meio a tudo isso, será que houve alguém entre eles que, seguro o suficiente, conseguiu orar a Deus algo como: “Senhor, falta pouco. Já estou chegando aos seus braços”?

Diante desta tragédia, recordo as palavras do salmista: “Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo ser humano, por mais firme que esteja, é pura vaidade. De fato, o ser humano passa como uma sombra. Em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem ficará com eles.” [Salmo 39.5-6 – NAA]

Pensando naquelas sessenta e uma vidas, uma enxurrada de questionamentos surge: onde todas elas passarão a eternidade agora? Elas conheciam e criam no Senhor Jesus como seu Salvador? Serviam fielmente ao Senhor? No último culto, elas estiveram presentes ou escolheram outras atividades que, naquele momento, consideraram mais importantes? Participaram da última Santa Ceia do Senhor que tiveram oportunidade? E diante do tribunal de Cristo, onde todos nós compareceremos para prestar contas, o que elas terão a dizer?

Amanhã, a notícia de suas mortes será cada vez menos comentada, até se tornar uma vaga lembrança. E, se Cristo não voltar antes, talvez nós sejamos a próxima notícia. Todavia, as perguntas que remetem à eternidade permanecerão, e a questão que se eleva acima das demais nestes momentos é onde passaremos a eternidade. A resposta, como sempre, está em Jesus, pois jamais devemos esquecer que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” [João 3:16 – NAA]. E é igualmente importante lembrar que nossas obras não nos salvam, mas devem ser dignas dAquele que nos salvou. Somente assim saberemos se a verdadeira fé, a fé que realmente salva, tem operado em nossas vidas.

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Porque, se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. [Romanos 14:8 – NAA]

Por WCB

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